Fonte: Negócios Pet - 21/12/2024
O mercado Pet brasileiro teve um desempenho notável em 2024, consolidando-se como um dos mais robustos do mundo. Estima-se que o setor movimentou cerca de R$ 77 bilhões, um crescimento de aproximadamente 12% em relação a 2023. Esse resultado reflete a crescente valorização dos animais de estimação como membros das famílias, estimulando a demanda por produtos e serviços premium, incluindo alimentos, cuidados veterinários e inovações tecnológicas.
O ano de 2024 se destaca como um verdadeiro ponto de virada para o segmento Pet, que continua a expandir suas fronteiras. Com o aumento da humanização dos animais de estimação, as famílias estão investindo cada vez mais em produtos e serviços que garantem bem-estar e felicidade para seus companheiros. A tecnologia também entra em cena, trazendo inovações como aplicativos de monitoramento de saúde e dispositivos inteligentes que fazem do lar um ambiente mais confortável e seguro para os animaizinhos. As expectativas para 2025 são promissoras: o setor de alimentação premium e sustentável deve ganhar força, alinhando-se às tendências de consumo consciente. Além disso, a demanda por serviços de pet care, como creches e passeios deve crescer, refletindo a rotina acelerada dos tutores que buscam qualidade de vida para seus bichinhos.
Liderança do Pet Food: Com R$ 42,3 bilhões gerados, o segmento de alimentos para pets representou 54,9% do faturamento total, destacando-se como o motor principal do setor. “Os consumidores têm procurado os produtos da indústria Pet e se preocupam em oferecer além do alimento completo de qualidade, produtos que garantem higiene, saúde e bem-estar”, destacou José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet.
Expansão de Serviços Veterinários: Segmentos como serviços e produtos veterinários cresceram 16% e 15%, respectivamente, refletindo o cuidado crescente das famílias com a saúde dos animais.
Digitalização no Comércio: O comércio eletrônico respondeu por 40,6% das vendas online, com destaque para assinaturas de produtos. “Os brasileiros aprovaram a comodidade da compra online e aproveitam facilidades como assinaturas de produtos”, observou Caio Villela, presidente-executivo do IPB.
Apesar do crescimento robusto, a carga tributária segue sendo um entrave significativo. Galvão de França comparou: “No caso do pet food, a cada R$ 1 gasto pelos consumidores, R$ 0,50 são impostos. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final, e na Europa a média é 18%”.
O setor espera que a reforma tributária possa corrigir essas discrepâncias. “Agora, estamos buscando apoio no Senado para corrigir essa discrepância. A alimentação dos animais de estimação não pode ser considerada item supérfluo”, concluiu Galvão de França.
Para o próximo ano, a indústria aposta em tendências como:
Inovação Tecnológica: Gadgets e dispositivos como comedouros inteligentes e brinquedos automatizados devem ganhar mais espaço no mercado.
Produtos Sustentáveis: O aumento na demanda por itens eco-friendly e éticos também é esperado.
Crescimento de Serviços Premium: Planos de saúde para pets e acomodações pet-friendly devem atrair mais consumidores. Com um mercado estimado para continuar crescendo em dois dígitos, o setor Pet no Brasil se mostra resiliente e dinâmico, em que cada latido e miado ressoam como promessas de um futuro brilhante e cheio de inovações. O que nos aguarda em 2025? Um mundo onde nossos amigos de quatro patas não apenas vivam, mas prosperem!
O post Panorama do mercado pet de 2024 e projeções para 2025 apareceu primeiro em Revista Negócios Pet.
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